Relatos de um jovem reacionário espancador

 

Com toda essa onda de ódio à jornalista Rachel Sheherazade, eu resolvi me defender e defender a atitude dos moradores de um bairro no Rio de Janeiro onde eles amarraram um bandido e o deixaram lá. Essa atitude ficou mal vista entre os grandes (e também pequenos) da esquerda, tanto que "discuti" com a "grande" Socialista Morena sobre isso. Fica aí embaixo o meu relato (que a propósito foi postado no facebook e foi mantida a formatação):

 

 Hoje no twitter fui chamado de "reacionário espancador", seria cômico se não fosse sério. Sabe o que eu acho engraçado? Me chamam de reacionário e os caralhos, mas nem católico sou, a minha única semelhança com a direita é simples: o estado não dá conta, só isso. 

Mas sabem por que ela me chamou disso? Simples, eu defendi uma medida tomada por uma parte da população que não aguenta mais a ausência do estado, só isso. E vocês sabem por que eu defendo? Porque eu sei como é ser ignorado. Na minha rua tem, pelo menos, 2 assaltos por semana (na sua maioria, roubo de carros) e até hoje, eu nunca vi uma intervenção da polícia por aqui, muito pelo contrário. Eu moro há 10 minutos de um batalhão da polícia e menos de 5 de uma casa de regime semi aberto para menores. 

Certa vez, um grupo de menores ficou no começo da rua, armados e assaltando todos os carros que paravam, a polícia foi chamada, sabe o que aconteceu? Nada, eles nem vieram. Outra vez, um "nóia" estava assaltando um carro, o cidadão ficou lá por uns 30 minutos, o que nos dava total liberdade para ir lá e dar um cacete nele, sabe o que fizemos? Chamamos a polícia, isso umas 21 horas, sabe que horas a polícia chegou? +- umas 4 horas da manhã. Fora um indivíduo que fica vagando pela minha rua e pela praça (próxima à minha casa) analisando os carros e vendo qual é o melhor para roubar. Esses carros são de funcionários da Wolkswagen e do Itaú, que trabalham a tarde toda, ficam um bom tempo trabalhando para poder ganhar o seu dinheiro, aí chegam esses vagabundos e fazem isso (não me venham com "ele não tem oportunidade", isso é história para boi dormir). 

Então, meusa migos, pensem nisso, é fácil falar quando não se vive isso, eu sei como é, por isso falo. Eu não sou nenhum boyzinho do Morumbi ou de Jardins, eu sei do que falo, a polícia e nada por essas bandas é o mesmo que nada. 

Assinado: reacionário espancador.